sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Os circos em Riachão


Quando eu soube que o circo havia chegado em Riachão, a saudade doeu. Lembro de repetir para meus pais e amigos que em Riachão não tinha nada para se ver, não tinha um lugar legal para a gente ir... Eu reclamava de muitas coisas, sobretudo da monotonia em que vivem a maioria dos moradores das cidades de interior. 
Aí lembrei também da empolgação que mainha ficava quando anunciavam que algum circo tinha pousado no Tanque da Nação e de ela dizendo: - Oush, a gente vai! Por mais que esses circos sejam todos iguais, eu pago com gosto! 
E eram todos iguais mesmo, mas não me recordo de ter perdido um, desde que vim parar aqui numa capital. Eu ia e ria como se fosse a primeira vez que estivesse indo. Acompanhada de Carolina e Mayanna, fiz muitas amizades com as famílias dos circos quando era mais nova... Quem esquece de Xeleléu?
É gostoso saber que essa arte ainda sobrevive, mesmo que não se renove. Os circos sempre foram uma das maiores e melhores alternativas no Reino da Barriguda. As dançarinas que faziam homens e moleques assobiar "fiu-fiu", o velho e incansável fusca/carro maluco, a coreografia de Rogério-Rogério-Uuuuh, aquelas acrobacias no ar que cansavam nossos pescoços, os palhaços que passavam em Cubatão e voltavam passando Batão naquele lugar...
Eu estou morrendo de saudades aqui... Nunca esperei dizer isso.
Painho, mainha e Ló, não deixem de ir! Amo vocês! (e Gleice, para não ficar com ciúmes rs)

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