quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Metas: Transferindo de 2013 para 2014

Todo mundo costuma estipular metas a serem cumpridas durante o ano, essa listinha geralmente é feita no final do ano anterior ou no começo do ano que começa rs. Os estudantes prometem se dedicar mais, os assalariados pretendem ser mais responsáveis e felizes no dia-a-dia, o pedestre quer economizar para comprar um carro e tal e etc. Eu não sou diferente de ninguém: nem sempre cumpro as metas no ano previsto e acabo procrastinando para o ano seguinte ou por mais tempo ainda.
No meu blog "mais público", digamos assim, fiz em 2013 uma lista chamada "Projeto TOMAR VERGONHA E...", lá eu coloquei alguns dos meus maiores desejos a serem realizados (não importa em quanto tempo).
Seguem os realizados:

1- Passar na UFBA (Deveria se chamar UFA! Porque suei, viu? Mas consegui)
Sabe, foi difícil não passar na primeira vez e está sendo difícil ter passado agora. Eu estava toda estabilizada em Sergipe, o custo de vida lá é melhor do que em Salvador, será um fardo financeiro para os meus pais, mas eles entendem que é meu sonho, minha necessidade. Sinto saudade do convívio com as pessoas que conheci lá... Mas sei que a UFBA me fará crescer. Intelectualmente, politicamente, culturalmente.

2- Conhecer pessoas novas  (Siri, Flávio, Calu, John, Denner, Sinho, Ulisses, Grace, Mona, Ellen e Gói)
Então, a parte boa da experiência em Sergipe foi justamente conhecer pessoas e ter novas experiências. Cada uma, a seu modo, me acrescentou. Cada jeito de ser implicou no meu, cada momento somou na minha memória.

8- Voltar a estudar inglês
Livemocha e Duolingo para não esquecer o que já foi aprendido. Eu conheço muitas palavras em inglês, mas geralmente não consigo formar frases porque a gramática não é o meu forte.

11- Trocar meu celular
De LG T300 para Galaxy Y, deste para Galaxy Ace. Não é nenhum iPhone, mas supre as minhas necessidades de me manter conectada.

12- Comprar mais Coquetel (Comprei 25 palavras cruzadas no Natal rs)
Hahaha sério, eu amo palavras-cruzadas. Faço aniversário no natal e me presentei no dia 25 com 25 livrinhos de jogos. Até mandei alguns para minhas amigas de correspondência e presenteei mami poderosa, papi poderoso e minhas sisters glamourosas.

15- Assistir mais filmes
Graças a Flávio (citei acima) e aos meus professores lá da UFS, eu me interessei mais por filmes. Passei a procurar mais informações sobre os diretores, atores, estilos, fotografia e todos os bastidores que sucedem a composição da sétima arte. Os últimos que vi são aqueles considerados undergound, que fogem ao típico modelo da indústria. Profundos e sem finais felizes.

17- Tirar CNH (aquela, de dirigir rs) UFA!
GENTE, doeu, mas passou. Prefiro não falar sobre esse assunto.

20- Aprender a fazer brigadeiro de panela
Enfim, depois de uns quinze minutos de observação, entendi quais os segredos para um bom brigadeiro de panela. Minha irmã mais nova me ensinou a não queimá-lo.

24- Participar de uma manifestação
Participei das manifestações de junho em Aracaju (SE), apenas observei porque sou politicamente analfabeta. Estava lá apenas para entender o movimento e me informar sobre as reivindicações, quem eram as classes participantes e o modo como agiam.

Bom, é isso. Acho que entre 2013 e 2014 pude realizar bastante coisa legal que guardarei no coração e na memória. Para mim, é muito importante escrever sobre isso... Tenho a memória de peixe e logo me esqueço da intensidade dos dias e das conquistas.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Nós, os filmes.

Meu amor, são quase duas da madrugada e uma sensação maravilhosa rouba meu sono. Um filme que começa feliz e torna-se drama para logo em seguida acontecer algo bom e inesperado que ficará guardado para dar sequência ao segundo filme. Esse segundo será dirigido por nós dois num outro cenário, com novos personagens, novas aventuras, sorrisos e certamente alguns novos dramas. Todos que assistirem dirão que o segundo é bem melhor. Você alterou o roteiro do primeiro e inspirou o novo filme. Pagamos muito caro por ele, mas o sucesso é certeiro. Não sei se você está acompanhando o que eu quero dizer — porque eu sou muito confusa mesmo, mas seria muito precipitado falar que vou aonde você for? É que parece tão certo estarmos juntos... E amo tanto você! 
E então, que nome sugere para nossos longas-metragens?

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Divos e meus | Tchau, Aracaju!


Nada é em vão. Deus coloca pessoas e situações em nossas vidas para nos fazer crescer. Foi o que aconteceu comigo em Aracaju. Cada pessoa que conheci e cada momento que vivi me acrescentaram de alguma forma. Como esquecer de Flávio depois de todas as madrugadas que passamos conversando antes mesmo de sermos colegas? Obrigada pelos filmes que você me indicou, amigo, pela lealdade, pela companhia gostosa e por ter me ensinado todos os paranauês relativos a andar de ônibus. Grace e Mona, o doce e o cítrico. Grace é o doce que não se enjoa! Grata pela bondade e solicitude. Mona, uma pessoa “de verdade”; dois papos nunca fazem história para você e se bater de frente é tiro, porrada e bomba! Aprendi com você, Monaliaaasa. Alisson, Denner e Ulisses, os novos baianos e divos! Cinho, um dos gostos musicais mais porretas que eu já encontrei. A gente pula em Saulo Fernandes, dança a pisadinha do Brega & Vinho e tira as letras de Los Hermanos lá do âmago e do violão. Denner, velho. Que pessoa! O dono do humor negro que não ofende rs. O avatariano que não tem preconceitos, que brinca porque se garante rs. Pare de assaltar corações. Ulisses, o ursinho! Está para nascer criatura mais fofa e sincera. Obrigada, querido, por me apresentar The Smiths, ouço “Ask” nesse momento. Vico e Calu, os twitteiros da depressão. Os sofredores de plantão. Vico, vou sentir saudades do seu abraço matinal, suas gírias levarei comigo! Calu! Como falar de Calu sem falar de Cacau? As histórias e aventuras de Cacau são melhores que qualquer Marley&Eu! Obrigada pela sua presença, nunca deixou que eu me sentisse só. Ellenzinha também! Minha parceira de samba do Arnesto, obrigada por esse dia e por todos os outros! Ainda quero o meu desenho do Cheshire Cat! John, que me fazia chorar de rir! Minha estrela, não pare de brilhar! Os dias sem você na UFS eram sem graça. E é logiquíssimo, querido, que voltarei para te ver. Te adoro muito! Siri e Lila, como eu já disse, obrigada pela convivência de paz e alegria. Que as futuras reuniões fiquem pequenas para esse 203, que a felicidade reine nesse apartamento e deixem essa síndica bater que nós já cansamos dessa fuga! Não vemos motivo para uma festinha de tantas risadas não ter o seu lugar. Manda o recalque daquele vizinho de cima passar longe! E cuidem de Sr. Gói! Meu coração tá confuso. Metade se parte, metade pulsa. Foi muito bom, gente! Sejam sempre bem-vindos ao meu coração e, claro, à minha amada Bahia. 

domingo, 5 de janeiro de 2014

Estratificação na Blogosfera: Riquinhas X Pobretonas

Passando a retina pela lista de blogs que sigo, comecei a notar algo estranho. Já não entendo porque sigo certos blogs e a frase "volta blogosfera" parece ganhar ainda mais sentido. Desde que essa esfera foi invadida por seres "não desenvolvidos" houve uma contaminação estilo gripe suína. É uma preocupação enorme em todo o mundo. Esses seres adquiriram também duas anomalias: a precocidade e a desunião, germes inéditos nesse cosmo. É ser que copia, é hacker que rouba senha, é gente que se veste como uma mulher aos doze anos de idade. Isso aqui está um caos, é o assunto entre os nativos. Isso aqui já foi mais justo e pacífico. O maior embate travado é: moda e capitalismo pra cá e vida, criatividade e reciclagem para lá. A blogosfera tem várias estratificações, listo duas que vejo com maior frequência:

As riquinhas
Com blogs de layouts atraentes que compraram com algum designer e domínios simples, essas se dão bem e ganham dinheiro por já terem dinheiro. O blog cresce porque o visual é legal, ela estudou em escola particular e escreve bem, consegue fisgar o público pela organização do próprio lay. Faz o look do dia, coloca a marca e o preçinho. Look do dia atrai, principalmente se a blogueira souber o que anda fazendo a cabeça das meninas, mas que elas ainda não podem comprar ou porque não têm dinheiro ou porque essas coisas ainda não chegaram no interior. Então, com um público grande, começam as parcerias e os jabás. Ganha visibilidade e logo já é um blogueira grande, embora não tenha nem vinte anos ainda! O sucesso é como o de Justin Bieber, aliás um ídolo da maioria delas. Depois é que aprendem sobre empreendedorismo e montam uma loja virtual com preços superfaturados de peças compradas no Ebay. Nem todas seguem à risca essa carreira, mas geralmente elas se encaixam em duas características desse perfil.

As pobretonas
Aviso logo que pertenço a essa casta; pobres unidas jamais serão vencidas. Somos as sobreviventes, a maioria com menos de trezentos seguidores e que com muita coragem e economia resolvem comprar um domínio para aderir às últimas tendências virtuais que fizeram os blogs menos instintivos e cada vez mais um produto. Um produto empacotado por um link que o transforma e lhe dá um ar mais profissional. Somos as chatas da divulgação, porque pobre que é pobre lota diariamente os grupos específicos para isso. As analfas do HTML que pegam um modelo já pronto ou dão uma simples alterada pra fingir que é original (e muitas vezes acaba sendo!). A criatividade do pobre é maior, mas nem sempre melhor. Titia Shame cansa se provar isso. Não temos uma boa câmera e por isso ou assaltamos o We Heart It ou pedimos fotos emprestadas (com créditos) para salvar nossos posts. A novidade do instagram também revolucionou a fotografia nos blogs das pobretonas, pois podemos dizer que "ah, gente, desculpa pela má qualidade, é que foram de celular". Sonhamos com o dia em que seremos iguais as riquinhas, mas criticamos elas enquanto isso não acontece; puro recalque.

Existem muitas outras formas de se identificar essas classes, devo tê-las esquecido, mas se alguém lembrar, riremos juntos. Há também as subclasses, ou seja, aquelas inseridas nessas, como por exemplo: as literárias, as fotógrafas, as viajantes, as invejosas, etc. Apesar da guerra, tudo isso ainda me faz rir. 

sábado, 4 de janeiro de 2014

Respirando fundo, aaaaaah...

Namoros à distância são sempre horríveis, sempre. Não há exceção. Tem aquela parte boa do reencontro, de matar a saudade com beijos carinhosos, abraços infindáveis e sexo com amor. Mas antes de tudo isso vem aquela tortura da voz bonita que fala ao telefone, trazendo consigo a tristeza de não tê-la concreta para poder acariciar o rosto, beijar a testa e os dois olhinhos, dormir juntinho, mesmo que a posição de conchinha não seja confortável para ele por muito tempo. Muitos diminutivos, quando a coisa toda do amor é superlativa e hiperbólica. Exagerada, jogada aos seus pés.

Mas, voltando ao que eu disse, é sempre ruim. Fazer as coisas sozinha é muito ruim, comprar algo sem um palpite (mesmo que não mude e nem ajude em nada) é ruim, não ter alguém para abraçar ao receber notícias boas ou ruins, é ruim. Estou muito mal acostumada porque se tinha que beber um copo d'água, levava outro para ele e vice-versa. Fiquei dependente e quase estou convencida de que amor é mesmo uma droga...

Eu e Bem nos conhecemos na quinta série, tínhamos 11 anos os dois. Idas e vindas, amor e desamor, nos temos há oito anos. De relacionamento sadio e maduro pouco tempo, mas suficiente para saber que ele é o homem meu, o que eu quero casar (olha só), viajar, ter um cachorro e lá na frente (bem lá na frente) um guri. Eu achei o homem que me fez querer casar e ter um filho, então eu suponho que é amor, muito amor. Respiro fundo e aaah... Faço cara de menina boba.