sábado, 4 de janeiro de 2014

Respirando fundo, aaaaaah...

Namoros à distância são sempre horríveis, sempre. Não há exceção. Tem aquela parte boa do reencontro, de matar a saudade com beijos carinhosos, abraços infindáveis e sexo com amor. Mas antes de tudo isso vem aquela tortura da voz bonita que fala ao telefone, trazendo consigo a tristeza de não tê-la concreta para poder acariciar o rosto, beijar a testa e os dois olhinhos, dormir juntinho, mesmo que a posição de conchinha não seja confortável para ele por muito tempo. Muitos diminutivos, quando a coisa toda do amor é superlativa e hiperbólica. Exagerada, jogada aos seus pés.

Mas, voltando ao que eu disse, é sempre ruim. Fazer as coisas sozinha é muito ruim, comprar algo sem um palpite (mesmo que não mude e nem ajude em nada) é ruim, não ter alguém para abraçar ao receber notícias boas ou ruins, é ruim. Estou muito mal acostumada porque se tinha que beber um copo d'água, levava outro para ele e vice-versa. Fiquei dependente e quase estou convencida de que amor é mesmo uma droga...

Eu e Bem nos conhecemos na quinta série, tínhamos 11 anos os dois. Idas e vindas, amor e desamor, nos temos há oito anos. De relacionamento sadio e maduro pouco tempo, mas suficiente para saber que ele é o homem meu, o que eu quero casar (olha só), viajar, ter um cachorro e lá na frente (bem lá na frente) um guri. Eu achei o homem que me fez querer casar e ter um filho, então eu suponho que é amor, muito amor. Respiro fundo e aaah... Faço cara de menina boba.


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